quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Meu mundo, seu abrigo


Esse clamor de meu corpo que grita nessa noite manchada nessa estrada enluarada


Nesse caminho que é torto, mas nunca morto


Nesse rio que esquenta quando corre em teu peito


No meu leito teu gozo, que respeito, deleito


Na boca que é carne, que arde, que invade


Nessa partida dolorida, que fere


Essa metade de ti que fica sempre em mim


Nesse passo lento que é teu retorno


Nessas horas que correm se estou contigo


Por isso não pare ou repare venha,me tenha


No beijo, no rasgar de um vestido, é teu meu corpo


Meu mundo, seu abrigo


Que este céu nessa noite seja explosão de estrelas


Rotações aceleradas de meus sentidos, gemidos


E pela manha, serei só novamente, feliz, contente


Espero outra noite


Ser amada outra vez.
Céu Elsyane
Imagem banco de dados do Google

Um comentário:

  1. Uma explosão de contentamento. É assim que trago os versos da menina-mulher. De toda a sorte de amores, flores, encontros, olhares, desapegos e mensagens dos seus textos fica a sensibilidade latente e suaves cores. Gracias!

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